quinta-feira, 22 de março de 2012

Lágrimas pela Ilha do Mel


Não bastou sermos abençoados com um belo planeta riquíssimo em recursos naturais, extremamente agradável e apropriado para nossa vivência. Não foi suficiente todo o carinho que o Criador modelou as florestas, o solo, a fauna, o céu e o ar para nos fornecer alimentos, temperatura agradável, condições de vida perfeitas.

Nós somos muito mais inteligentes e exigentes do que isso. Nós precisamos extrair, sugar, queimar, destruir e pelar a natureza para engrandecer nosso conforto.
Não interessa se faremos a fauna sofrer, os rios secarem e o céu pegar fogo. Tudo é válido em nome do nosso conforto, afinal, somos "donos do mundo".
O apetite arrogante que temos pelo progresso pisoteia a natureza como se fosse um pequeno detalhe a ser transposto.

Na noite de 15 de novembro, moradores das proximidades do Porto de Paranaguá no litoral norte do Paraná foram expectadores da explosão do navio chileno Vicuña, que descarregava milhões de litros de metanol e óleo, causando quatro vítimas fatais entre os tripulantes.
De acordo com fiscais do Ibama e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não foram tomadas medidas adequadas paara se proteger o meio ambiente.
O óleo derramado está se espalhando por mais de quatro quilômetros pelo litoral, atingindo áreas protegidas e reservas ecológicas como o Parque Nacional do Superagui e a Ilha do Mel, causando danos irreparáveis à natureza.

Esta carta é um apelo à Capitania do Portos, à Polícia Federal, ao superintentende do APPA, Eduardo Requião, e qualquer outra autoridade competente para que levantem as responsabilidades do acidente, investigando a fundo a segurança do Porto de Paranaguá, a Cattalini Terminais Marítimos e a Sociedad Navieira Ultragas, responsável pelo navio Vicuña a fim de punir e máximas instâncias que a lei permite os indivíduos que agiram de forma irresponsável e incompetente que, alimentando seus egos internos e não respetando as dádivas concedidas pela natureza, deixaram este lamentável acidente acontecer, destruindo a natureza e a vida de milhares que dependem dela, entre pescadores e pessoas que vivem do turismo na região. Nós somos intrusos neste mundo, não temos o direito de acabar com ele

(Marcio Ghiraldelli - RG 30.318.882-0 - um apaixonado pela Ilha do Mel)

- Veiculado no Jornal da Cidade de Bauru em 21 de novembro de 2004

quinta-feira, 1 de março de 2012

Viver num hostel é...

Viver num hostel é passar um fim de semana bem tranquilo sem beber para aguentar uma semana direta de baladas.
6 de Novembro de 2011 às 13:35

Viver num hostel é reunir todos seus pertences de uma vida inteira em uma mochila.
6 de Novembro de 2011 às 23:08

Viver num hostel é chegar em casa segunda feira a noite só querendo uma comidinha light e uma cama e dar de cara com isso...
7 de Novembro de 2011 às 21:46


Viver num hostel é descobrir as 3 da manhã bêbado que um dinamarques sabe mais da história do Brasil do que você.
11 de Novembro de 2011 às 02:31

Viver num hostel é viajar pra praia no feriado e ficar em outro hostel :) @CheLagarto Ilha Grande
12 de Novembro de 2011 às 20:54

Viver num hostel é fumar cigarros do mundo inteiro. "Fumar mata" em russo
17 de Novembro de 2011 às 16:40


Morar num hostel é escovar os dentes e bocejar com heineken. :)
1 de Dezembro de 2011 às 21:53

Viver num hostel é esperar ansiosamente pela segunda-feira pra voltar a beber :D
5 de Dezembro de 2011 às 18:19

Viver num hostel é entender porque os franceses fabricam bons perfumes...
7 de Dezembro de 2011 às 10:53

Viver num hostel é chegar em casa e encontrar umas 15 meninas fazendo um amigo secreto na sala
7 de Dezembro de 2011 às 20:30

Viver num hostel é conviver intensamente com estranhos por algumas horas o que nunca se viveu com alguém em toda uma vida!
10 de Dezembro de 2011 às 13:49






Anotações na parede do Hostel de pessoas de todo o mundo

Casa Club Hostel Bar